EncontrArte promove o Dia de Fazer o Bem em Nova Iguaçu com show de Bia Bedran

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Aconteceu nos dias 26 e 27 de setembro na Via Light14ª edição do Festival de Teatro EncontrArte da Baixada Fluminense, um dos maiores festivais de teatro do Estado,  promove a “Mostra E Aí? EncontrArte Artes Integradas, como parte de uma programação  diferenciada dentro da maratona teatral.

Com patrocínio da Petrobras, do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, vários coletivos culturais da Baixada apresentaram shows, performances diversas através das artes visuais, cênicas, literatura, fotografia, música e o show Fazer um Bem com a atriz, escritora, contadora de histórias e cantora Bia Bedran.

“Fazer um Bem” é o nome do espetáculo musical de Bia Bedran, que tem homônimos um cd e também livro lançado em 2014 pela Editora Nova Fronteira. O repertório passeia por conteúdos ligados a valores humanos, conceitos de cidadania, solidariedade, esperança e paz.

Sem abandonar seu jeito singular e lúdico de compor e de se apresentar para seu público, que há mais de três décadas a acompanha pelo Brasil afora, Bia investe cada vez mais na extrema profundidade dos temas propostos tanto no cd quanto no show. Em todas as canções estão presentes temas que despertam para uma reflexão a respeito da vida: a passagem do tempo, a infância e a velhice, educação ambiental, o amor, a ancestralidade da cultura popular, a alegria, a criatividade e a esperança.

No encontro das artes para o Dia de Fazer o Bem foram montadas piscina de bolinhas e pula-pula para garantir a alegria das crianças no Dia de São Cosme e São Damião. A festa contou ainda com uma apresentação do palhaço Muzzarela, aula de zumba kids, oficina de pintura e de circo, distribuição de frutas, cachorro-quente e guaraná, além dos doces.

unnamed (9)Todos nós queremos fazer um bem. O EncontrArte é isso: fazemos o melhor para a nossa região. Então, este ano, aproveitando o show da Bia, resolvemos oferecer essas atividades para as crianças. E tudo na rua, para que todos tivessem acesso”, explicou Tiago Costa, um dos idealizadores do festival.

Bia Bedran definiu a experiência de cantar em uma praça como um “desafio quente”. “É a segunda vez que participo deste festival maravilhoso, que é o EncontrArte. Mas na outra ocasião eu cantei no Sesc. Hoje é mais emocionante, ter as pessoas bem próximas, sem aquela produção toda dos grandes teatros, isso tudo para mim é como um ‘desafio quente’. Um show na praça tem que ser segurado na energia”, afirmou acantora, compositora, contadora de histórias e escritora niteroiense. E, completou:“Esse show foi muito alegre, feliz, digno de São Cosme e São Damião. Vida longa ao EncontrArte!”.

Oficinas – Magda Conceição e Elizabeth Silva organizaram a oficina de pintura. Foram disponibilizadas telas, papel-cartão, pincéis e tinta guache. “A pintura desperta a criatividade, acalma, relaxa. E as oficinas não são só para crianças, os adultos também podem participar”, disse Magda. E participaram mesmo. Marinalva Rodrigues, de 48 anos, era uma das “pintoras” mais dedicadas. “Adoro pintar, mas não sei as técnicas. O bom é que a Magda e a Beth estão me ajudando bastante”, contou ela, que levou o filho Joaquim, de nove anos, para participar da festa.

Zumba contra o sedentarismo infantil – Clevinho e Raiane Ferreira são professores de Zumba Kids há três anos. Eles dão aula em Magé, onde vivem, e contam que a principal bandeira deles é combater o sedentarismo infantil. “Atualmente as crianças só querem saber de computadores, não é como na minha época, quando corríamos, subíamos em árvores. Por isso, resolvemos fazer uma aula de dança voltada para o combate ao sedentarismo infantil. Tiramos toda a sensualidade da Zumba original, porque criança tem que ser infantil mesmo, gastar energia e brincar”, disse Clevinho.

unnamed (8)Aula de circo para futuros palhaços, atores, médicos etc. – Giza Chris trabalha na Animadaços Produções, é atriz e cantora. Para o EncontrArte deste ano, ela e sua turma prepararam uma oficina de circo. “A ideia é brincar de circo com as crianças, ensinar malabares, fazer algumas acrobacias mais fáceis, como rolamento e cambalhotas. E também estamos oferecendo pinturas corporais”, contou.

Samara Araújo, de sete anos, exibia um coração alado pintado no braço. “Gosto de circo, de fazer pintura no braço, malabares e brincar na praça”, afirmou a menina. E completou: “Quando crescer quero ser palhaça”. Ela mora em Nova Iguaçu e estava acompanhada dos pais e do irmão Samuel, de 10 anos, que revelou que apesar de gostar de circo não seguirá carreira circense, será ator. Já Juan Fully, também de 10 anos, escolheu uma área bem distinta: “Gosto muito de oficina de circo, sempre que tem eu participo. Mas vou ser médico”, disse. E Giza completou: “Você pode ser um doutor da alegria”. Ele gostou da sugestão.

Fotos: Marcele Pontes e Alziro Xavier

 

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